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25 de abril 2024

 

“Então vamos outra vez cantar o Grândola”.

E cinco mil pessoas cantaram juntas.
Nesse tempo, mais de três era ajuntamento.
Foi em 29 de Março de 1974.

Um coro de gente em comunhão de pulmões, alma e voz.
Este cante não marcava o movimento lento de pessoas na ceifa, ou na apanha da azeitona. O grupo não estava na monda ou no regresso de um árduo dia de trabalho, arrastando os pés ritmadamente no macadame da estrada.
Era o Coliseu dos Recreios transformado em cidade, e todos estavam dentro dela com a liberdade a passar-lhe pelas cordas vocais. Um acerto de vontades, um querer em uníssono. Um pacto a assinar-se entre todos, dentro de ti, ó cidade.

No palco, os músicos agarravam os braços. Eram cantores, cantores políticos, políticos somos todos, e cantores também. “Quem mais ordena” é algo que importa a cada um e a toda a gente.

“Grândola Vila Morena” é justamente mais do que uma canção. É uma fórmula “tão concreta e definida como outra coisa qualquer”. Uma afirmação de identidade comum, carregada de símbolos civilizacionais.
Soa a pertença. Fala de uma comunidade que sabe governar-se por sua própria vontade, em fraternidade. Capaz de comprometer-se solenemente, indicando como testemunha uma velhíssima azinheira, símbolo geopoético daquilo que na essência nos enquadra num mapa que se orgulha da mais antiga das democracias.
Uma herança solar, morena.

Como escapou este tema aos censores?
Talvez eles não o pudessem decifrar.
Para alcançar “a voz do mar interior de um povo” é preciso sintonizar o lado certo.

É desse lado que vem o tiro melancólico do olhar do capitão Salgueiro Maia. Ele continua a alcançar-nos. E faz mossa.

 

 


4 cupcakes cravo, em caixa artesanal com música de Zeca Afonso Grândola Vila Morena (utilizada pelos militares como senha para a Revolução de Abril, candidata a Património Nacional).
Cada caixa contém 4 cupcakes red velvet, e 1 cravo vermelho, como forma de celebrar os 50 anos do 25 de Abril
e 3 anos de Azeitonita.
💰25 cravos

páscoa

Caça aos ovos!
Desinvernamos, a renovação está de volta. 

A Azeitonita traz paparicos para as madrinhas.

No nosso ninho nascem bolachas e cheira a primavera. O triunfo da vida vem com recheio de lemon curd.

Brindamos, deliciados, ao eterno recomeço.
Não admira, “tudo ressurge quando tem calor” - lê-se no “Aleluia” de Miguel Torga.

⚠️ Difícil determinar a data da Páscoa?
A regra é: primeiro domingo após a Lua Cheia 🌝 que acontece durante ou depois do Equinócio de 21 de março. Agora sim, temos credenciais para saborear os ovais paparicos.

Que o equinócio da primavera nos traga alegria, fertilidade (?🤭), e uma Páscoa reconciliadora.


Ninho com 8 bolachas:
10🐓

BOLACHAS DE NATAL 2023

.
As bolachas de natal de gengibre e cacau vêm num Pai Natal carinhosamente feito por nós 🎅
Como forma de compensar este simpático barbudo pela ajuda no transporte, oferecemos-lhe o “Rudolph's Sleigh Sidecar Cocktail”, com a autorização da rena em causa.
Acrescentamos-lhe umas azeitonitas✨, e partilhamos aqui a receita, já que é a bebida perfeita para acompanhar as nossas deliciosas e gengibradas bolachas de Natal.
Se tem carta de trenó, não beba enquanto conduz. Deixe que a rena o leve no sidecar. Bons voos!

Ingredientes para este festivo cocktail com especiarias de Natal - canela e gengibre:
🍸
¾ onça (28,35 g.) de sumo de limão
¼ onça de xarope de gengibre
¼ onça de xarope de canela
1¼ onça Remy Martin
½ onça de Cointreau
1 pequena dose de Angostura Bitters
1 colher de sopa de açúcar granulado
1 casca de limão (opcional)


A embalagem Pai Natal traz 8 bolachas de gengibre e cacau.
O rótulo do saquinho é desenhado pela Leonor Oliveira.

Feliz Natal! 

CABAZ DE NATAL 2023


Este Cabaz de Natal tem cidade dentro.

Traz rótulos que ilustram ícones do Porto, e 4 “polaroids” tiradas em deambulação.

🎄Paparicos para mimar os amigos:
1 compota de figo
10 cubos de marmelada
12 bolachas Pinha de chocolate (apresentadas em publicação anterior)
8 bolachas de gengibre decoradas (mostradas na publicação anterior)

Ofereçam Invicta.
Feliz Natal!✨

A autora dos rótulos é a Leonor Oliveira, e as fotografias são da Azeitonita.

Bolachas - Pinha de chocolate


Para achocolatar o nosso Cabaz de Natal vamos à cozinha e à floresta; dali trazemos chocolate de alto calibre🍫, daqui o simbolismo das pinhas e dos pinheiros🌲

As pinhas são estruturas de design talentoso. O arranjo das escamas é feito em geometria de fractais, com espirais cujos números são sempre Fibonacci. As escamas abrem ou fecham como resposta às condições envolventes. As pinhas fecham as escamas para manter as suas sementes protegidas.

Todos esses seres de força e perenidade que são as coníferas, confiam apenas nestes cones para se reproduzirem.
No inverno, quando as outras àrvores vão nuas, contam no seu design com agulhas por folhas, o que potencia a resiliência da árvore contra o vento, minimizando danos e perda de água.

Não admira que pinhas e pinheiros sejam simbolos de perenidade, fertilidade, resiliência, esperança, sabedoria, renovação, proteção🎄

Queremos este simbolismo porque, além de Natal, tudo à nossa volta grita a tamanha falta de perenidade nos compromissos de protecção que o mundo tem relativamente a um número colossal de pessoas apanhadas em conflitos, que vivem um inferno diário.
O número de pessoas que enfrentam insegurança alimentar aguda aumentou para 258 milhões no ano passado. Mais de dois terços delas vivem em zonas de conflito.
A insegurança alimentar é usada como uma arma de guerra. O conflito e a má governação ainda são os maiores causadores de fome.

🕯️A sabedoria da pinha que fecha as escamas para manter as suas sementes protegidas -
é dessa imagem que gostaríamos aqui de nos apropriar.
Desejamos um Natal assim - com real sentido de proteção, visão de futuro, propósito.
 

bolachas e cupcake de S. João
2023

 

Bolachas para a mesa de S. João!
Não há festa sem doce...

Até há 80 anos, na véspera de S.João comiam-se torradas à meia-noite e bebia-se café com leite, na chegada das rusgas. No dia seguinte, o anho assado com batatas, em assadeira de barro.
Conta Germano Silva que "nas Fontaínhas, em 1869, um morador mandou construir uma monumental cascata. À volta dela, montou pequenas tendas onde se vendia cabrito assado, café, vinho, arroz doce e pão com manteiga”.

Diz-se que as sardinhas vieram para a Invicta na década de 1940, com a primeira Feira Popular, no Palácio de Cristal. Numa outra versão, um feirante terá trazido sardinhas que sobraram da Festa do Senhor de Matosinhos, que se celebra antes do São João, e grelhou-as nas Fontaínhas. Tornaram-se imprescindíveis na ementa das festas.

O manjerico apadrinha os amores, ou seja, a fecundidade. Os rapazes ofereciam-os às namoradas, com quadra apimentada. São vestígios das festas pagãs, em que era costume queimar-se ervas aromáticas como oferenda. Acreditava-se nas aptidões curativas das plantas, que espantavam o mau olhado, davam proteção para todo o ano, e garantiam a fecundidade das criaturas e das culturas.

Neste S. João, para juntar aos badalados queques-manjerico da Azeitonita, trazemos as bolachas em formato de sardinha e de manjerico, com direito a quadra.

Vêm em embalagem feita de jornal, a lembrar o tempo em que as sardinhas fresquinhas eram vendidas enroladas neste papel. A Azeitonita não se compromete a usar o jornal do dia para provar que as bolachas são frescas, mas deixa pregão :
Olh'á bela sardinha doce, que era salgada s'assim não fosse!

 

 

 


Uma embalagem leva 8 bolachas (quatro bolachas-sardinha e quatro bolachas-manjerico) e custa 10€

O cupcake-manjerico de chocolate da Azeitonita tem vocação para andar nas bocas do mundo
 
Caiu no goto da TimeOut e da VISÃO-Se7e, e no S. João passado fez figuraça na "Notícias Magazine". Arrecadou convites para aparecer na , e chegou a muitos autóctones e visitantes - por intermédio de hotéis de boa cara.

Não é preciso um enorme esforço de imaginação para ver um manjerico nada fake neste saboroso cupcake.
Tem cobertura de brigadeiro e coco, e está disponível em boxes de quatro cupcakes, com vaso de terracota (box 10€)
Este ano damos-lhe companhia, em formato de bolachas-sardinha e manjerico, que se apresentam na publicação anterior.

Partilhamos aqui a programação para as festas deste ano - no Porto, que vão ser do c

Feliz S João!

23 DE JUNHO
19h30 / Associação de Moradores da Bouça
Cultura em Expansão — “Planet Sardiniax”, de Felix Kubin & Rita Braga

NOITE DE SÃO JOÃO
23 DE JUNHO

22h00 / Largo do Amor de Perdição
Emanuel e Cláudia Martins & Minhotos Marotos

22h00 / Praça do Rossio dos Jardins do Palácio de Cristal
Miguel Araújo e Fogo Fogo

22h00 / Praça da Casa da Música
David Bruno & Convidados e Moullinex (Concerto e DJ Set)

00h00 / Ribeira do Porto e Gaia
Fogo de Artifício

00h15 / Ribeira do Porto e Massarelos
Desfile da Batucada Radical

DIA DE SÃO JOÃO
24 DE JUNHO

18h00 / Concha Acústica dos Jardins do Palácio de Cristal
Banda Sinfónica Portuguesa

1 DE JULHO
17h00 / Praça do General Humberto Delgado
Rusgas

CABAZ DE NATAL 2022

 

Cabaz de Natal ✨

Crocantes de azeite com marcas de azeitona, postais para rabiscar aos amigos, azevinho a saber a gengibre, marmelada ao cubo e compota do fruto mais virtuoso do verão.  

Esta é a Azeitonita com temperamento de Natal, a ir-se aos poemas apanhar condimentos:
ao “ sentimento com nozes e pinhas” da Natália Correia acrescentamos o mel e a canela que pomos nos biscoitos, o azeite a estalar nas bolachas, o sol conservado nos figos e nos marmelos.

A Leonor Oliveira @correiinhaoliveira  foi-se à canção “O Natal dos Simples”, do Zeca Afonso, e fez-nos postais ilustrados, para que nos possamos corresponder. Também nos fez as ilustrações dos outros paparicos, já que nos alimentamos todos de fantasia.  

A Azeitonita deixa votos de que “seja Natal, e não Dezembro”:

“Entremos, dois a dois: somos duzentos,
duzentos mil, doze milhões de nada.
Procuremos o rastro de uma casa,
a cave, a gruta, o sulco de uma nave...
Entremos, despojados, mas entremos.
Das mãos dadas talvez o fogo nasça,
talvez seja Natal e não Dezembro,
talvez universal a consoada.”

David Mourão-Ferreira, in 'Cancioneiro de Natal'
Poema “Natal, e não Dezembro”
David Mourão Ferreira

Feliz Natal!✨
Sem esquecer:

Quem quer bom ervilhal, semeia-o antes do Natal.

Pelo Natal, sachar o faval.
 

 

 



No nosso cabaz :

✳Um pacote de Bolachas de Natal de Gengibre, em formato de folhas de azevinho. A embalagem tem ilustração da Leonor Oliveira.

✳ Um frasco da nossa compota de figo. O rótulo do frasco é ilustrado pela Leonor Oliveira.

✳ Um pacote de cubinhos da nossa marmelada, com ilustração de Leonor Oliveira.

✳ Um pacote de “Crocantes de Azeitona”, com ilustração de Leonor Oliveira.

✳ Quatro postais com frases da canção “O Natal dos Simples”, de Zeca Afonso.

💰 Preço do Cabaz de Natal : 20€

BOLACHAS
DE GENGIBRE PARA O NATAL

 

As bolachas de gengibre são um dos vistos ✔️exigidos para que seja Natal✨🎄. As nossas têm a fórmula completa: gengibre, canela, mel e limão.

Vão numa embalagem com cara e alma de Pai Natal feita pela Azeitonita. O saquinho tem ilustração de Leonor Oliveira. @correiinhaoliveira

Feliz Natal!🎄💚🎁✨

 

 

 

 


Um Pai Natal leva dez bolachas, e custa 12€ 💰

BOLO DE CHOCOLATE DE INVERNO

 

A arma secreta deste bolo é a sua desavergonhada pujança.

Fez-se entrar au ralenti nas nossas sessões de paparicar amigos. Deu nas vistas, foi-se perguntando por ele.

Trazêmo-lo para afrontar o frio. E para o Natal, que já vem aí, com o solstício de Inverno✨... a esperança diretamente ligada com a inclinação do eixo terrestre. A partir daí, cada dia será mais luminoso.

Até lá, enquanto os dias encolhem e as folhas desaparecem, que este Bolo de Chocolate traga quentura em fatias. É que já o Fernando Pessoa se queixava:
“Quando o corpo me arrefece / Tenho o frio e Natal não”.

 

 

 

 


"Bolo de Chocolate de Inverno", com groselhas.
Peso: cerca de 800g 
💰18€

HOMENAGEM
A
MARIA DE LOURDES MODESTO

 

Para uma receita persistir tem que ser copiada vezes sem conta, no vagaroso correr do tempo.
Gestos vão repetir-se por mãos que seguem mãos, e outras mãos ainda, estafetas que passam testemunho.

Fazer este "Pudim de Azeite e Mel" é formar elo nessa cadeia.

Os “guardiões” da fórmula fazem com que o cânone não se extravie. Maria de Lourdes Modesto foi um desses.

Numa época em que auscultar opiniões e integrá-las era prática incomum, MLM escolheu-a. Podia muito bem não o ter feito, ninguém teria notado. Mas ela estava interessada num propósito mais elevado do que um estrelato. Era uma investigadora. Recolheu informação, analisou-a, experimentou, tirou conclusões, produziu conhecimento.

Procurou, solicitou, recebeu as diferentes receitas de 290 tipos de Bolinhos do Alentejo, sabe-se lá quantas de Toucinhos do Céu, muitas de Ensopado de Borrego, etc - cada uma delas “a certa”. Trabalhou 20 anos neste imenso levantamento de património e publicou um livro que nos confrontou com os horizontes colectivos da nossa cozinha tradicional.

“Almoçava e jantava aquele livro, que me fazia sentir orgulho em ser português”, diz quem estava emigrado, como MEC, quando se publicou “Cozinha Tradicional Portuguesa”.

“Havia uma comida burguesa e uma comida do povo, que ficava de fora. Nunca se escrevia sobre o que o povo comia. Não se falava em carapaus, só em robalos.
A Maria de Lourdes foi a primeira a dizer que era bom comer estas coisas”.

Era uma pessoa “sem complexos de classe”, que comunicava para toda a gente, e isso era inédito na televisão portuguesa”.
Quando fala da sua juventude, MLM conta:
“Estávamos internas no Estoril, elas discutiam muito os brasões, mas eu sou de uma terra em que o que contava era o número de porcos. A conversa dos brasões não pega no Alentejo”.

“Não é só do passado que trata este livro”, diz MLM na introdução.
Na Azeitonita, quando fazemos este pudim, hoje, somos o braço contemporâneo de um gesto que nos remete bem para trás e nos projeta no que ainda não sabemos que virá.

“Sempre preservando o que é essencial: a alegria, a imaginação, o prazer de estar à mesa”. MLM

FESTAS DE S. JOÃO 2022

"CUPCAKE - MANJERICO" 

 

O S. João voltou a conceder-nos a sorte de comer um manjerico🍀

Ele já espreita, e não vem com pezinho leve. 
Os manjericos da Azeitonita caíram no goto do Jornal português mais próximo das tradições portuenses - o “Jornal de Notícias”. 

Serão as quadras de S. João da Azeitonita dignas de concorrer ao mais antigo concurso em vigor na Imprensa portuguesa, o tradicional Concurso de Quadras de S. João do JN? Tem quase 100 anos, esta competição!🏆 Como homenagem, aqui fica uma das quadras premiadas do ano passado, da autoria de “Bazuca”:

Não me importo de ir à frente, 
Não me ralo de ir atrás.
Vou na rusga, estou contente…
A posição tanto me faz.

Quanto ao nosso manjerico, tem “terra” de chocolate, cobertura de brigadeiro com coco, e quadras com pronúncia do norte. 

Está disponível para encomenda em boxes de quatro cupcakes, com vaso de terracota 
(box10€)

Cá fica mais uma quadra premiada do concurso JN, do ano em que nasceu a Azeitonita (autoria de “Barrista”):

“ Tudo se ata e desata
Ódios, amores, descaminhos.
Fosse a vida uma cascata
Todos seriam “santinhos”. 

E não se esqueçam: "Ande por onde andar o Verão, há-de vir no S. João." 

Bom Verão☀️ para todos os amigos da Azeitonita! E também para os amigos dos amigos, e.... 💛

dia internacional da criança

"bolachas - jogo do galo" 

 

Para o “Dia Mundial da Criança" fizemos um jogo que se come; ou uma bolacha que se joga. 

 

O Jogo do Galo tem o minimalismo próprio dos jogos de papel e caneta. Este leva essa característica ao extremo, já que “desaparece” no final, numa saborosa reciclagem 😋 Quem ganha (à melhor de 3) come o jogo!

 

Para manter o fair-play com quem perde, a embalagem traz algumas peças a mais... 

 

Fizemos questão de colar na embalagem das nossas bolachas-jogo um excerto do princípio 7 da Declaração dos Direitos da criança: “A criança deverá ter plena oportunidade para brincar e divertir-se, visando os mesmos propósitos da sua educação; a sociedade e as autoridades públicas empenhar-se-ão em promover o gozo deste direito."  Infelizmente, ainda por cumprir em larga escala.

Este texto pode ser personalizado (como fizemos para as bolachas do Dia da Mulher). Escolha o que escrever no autocolante, inclusivamente o nome da criança a quem vai oferecer, como forma de tornar tudo mais pessoal. 👈 

 

No dia 1 de Junho o verbo brincar conjuga-se na terceira pessoa do singular. Aqui fica uma dica para aumentar as hipóteses de ganhar o jogo à sua adversária criança 🤫: a simetria é uma aliada; se não estiver certo quanto à sua próxima jogada, escolha aquela que vai fazer com que o tabuleiro fique mais simétrico. São os experts que aconselham, depois não culpem a Azeitonita. 🙊

Perguntem à Laura e à Adriana se se divertiram/lambuzaram. Obrigada por terem sido as nossas cobaias lindas  ❤️.

Cada embalagem custa 8€, e o rótulo é personalizável (dê-nos o seu texto e/ou imagem, nós colocamos). 



 

dia internacional da mulher

bolachas 

com compota de laranja 

 

Para o “Dia Internacional da Mulher” as nossas bolachas trazem "folheto explicativo": 

símbolo com 2500 anos

para usar

não como estereótipo de género

mas

como 

semáforo

enquanto

acontecerem

na grande comunidade humana 

determinismos de género

que causam 

dor

pobreza

humilhação

ignorância

contenção de voz

restrição de movimento

obstáculos à experiência 

 

Sabemos que os Direitos da Mulher são Direitos Humanos, com o respectivo vice-versa. Mas, ficar por aí, “é negar a especificidade e a particularidade do problema de género. Seria uma maneira de fingir que as mulheres não foram excluídas ao longo de séculos”. São palavras de Chimamanda Adichie. “O problema não é o facto de se ser humano, mas especificamente um ser humano do sexo feminino. (...) Há questões particulares que acontecem comigo no mundo porque sou mulher”. 

 

Na Azeitonita exercemos o direito de pensar, imaginar e criar livremente.

 

Estas saborosas bolachas de manteiga com o símbolo feminino desenhado a compota de laranja, são para todos os que trabalham para que um dia seja possível viver num mundo em que o género não condiciona nem importa. 

 

Partilhar estas bolachas é uma forma de celebrar a antecipação desse dia. Que vos saibam bem!

Cada embalagem tem 8 bolachas, custa 6€, e o rótulo é completamente personalizável (dê-nos o seu texto e/ou imagem, nós colocamos). 



 

dia dos namorados

biscoitos de amor

biscoitos de amor

 



O amor como uma sorte.

 

Um presente de Dia de Namorados feito à maneira dos “Biscoitos da sorte” chineses (que são afinal japoneses na sua origem).

 

Para esta receita pusemo-nos à escuta. Em vozes exímias, a falar português, encontrámos indícios dessa tal substância que dá pelo nome de amor. Com pinças delicadas agarrámos as palavras, para embrulhar numa massa muito fina e estaladiça, que levámos a um fogo que arde sem se ver.

 

Não há presente sem recipiente, por isso preparámos a elegante caixinha que aparece nas fotografias. Leva doze “Biscoitos de amor” muito crocantes e saborosos, cada um com uma mensagem diferente no seu coração de biscoito. Custa 6€, o que é pouco, mas o que nós queremos mais é contagiar-vos com o amor em português.

 

A pensar nisso, vamos à boleia com este final do poema de António Gedeão, escrito há mais de 50 anos, quando os poemas não circulavam ainda através de cérebros electrónicos:

 

“(...) 

 

Este é o poema do amor.

 

O poema que o poeta propositadamente escreveu

 

só para falar de amor,

de amor,

de amor,

de amor,

para repetir muitas vezes amor,

amor,

amor,

amor.

Para que um dia, quando o Cérebro Electrónico

contar as palavras que o poeta escreveu,

tantos que,

tantos se,

tantos lhe,

tantos tu,

tantos ela,

tantos eu,

conclua que a palavra que o poeta mais vezes escreveu

foi amor,

amor,

amor.

Este é o poema do amor.”

 


Cada caixa contém as seguintes mensagens (12 biscoitos/12 mensagens):

 

"Beijarei em ti a vida enorme." 

Herberto Helder 

 

 

"Terror de te amar num sítio tão frágil como o mundo." 

Sophia de Mello Breyner

 

 

"Estou a amar-te como o frio corta os lábios.

(...) Assim é o amor: mortal e navegável." 

Eugénio de Andrade

 

 

"Todos os dias, quando acordo, vou correndo tirar a poeira da palavra amor.”

Clarice Lispector 

 

 

"Vereis que, pouco a pouco, as letras vão rolar do próprio nome:

amor sem m. 

amor sem o. 

amor sem r. 

amor sem a. 

fica o silêncio em que vos dareis uma à outra, ponto final na chama.”

Gabriela Llansol 

“Vem que o amor não é o tempo

Nem é o tempo que o faz

Vem que o amor é o momento

Em que me dou

Em que te dás.”

António Variações 

 

 

“Cede ao amor e deixa que os outros lhe chamem vontade.”

Agostinho da Silva

 

 

“Mordo-te. Olho-te para lá dos olhos. Fujo contigo de comboio.” 

Paulo Lúcio

 

 

“Deus inventou o sexo. Nós inventámos o amor. Ele tinha razão.”

Vergílio Ferreira

“A la fuente fui/ E malica bengo/ Se num ye d’amores/ Que ye que you tengo?”

Poema Mirandês 

 

 

“(...)

amantes

de olhos fechados

e lâmpadas nos dedos e na boca.”

Mário Cesariny 

 

“O Dia dos Namorados para mim é todo dia. Não tenho dias marcados para te amar noite e dia.”

Carlos Drummond de Andrade

cabaz de natal 2021

CABAZ DE NATAL 2021

 



Fantasia e água na boca.

Paparicos deliciosos para graúdos e miúdos, e ilustrações que alimentam o nosso imaginário.

A Leonor Oliveira é a autora das ilustrações. No cabaz vem um pequeno livrinho com todas elas.

A ilustração das bolachas de Natal é uma fantasia de uma canção de Zeca Afonso, e a letra faz parte do livrinho. “Na praia nova caiu uma estrela”. Procuremos os rastos. Feliz Natal!





No nosso cabaz:

Um pacote de dez Bolachas de Natal, embaladas em “botinha” (já publicadas no nosso Instagram)
Um frasco da nossa geleia
Um frasco da nossa compota de figo
Um pacote de cubinhos da nossa marmelada
Um pacote de meia dúzia dos nossos Biscoitos de Azeite (já publicadas no nosso Instagram)
Um livrinho com as ilustrações do cabaz, da autoria de Leonor Oliveira

Preço do Cabaz de Natal : 22€


 

bolachas de natal

bolachas de natal 

 



Bolachas com sabor a Natal. Gengibre, canela, mel e limão.

Vão numa botinha, com ilustração de Leonor Oliveira.
Estas botinhas também farão parte do nosso Cabaz de Natal.
As ilustrações dos paparicos do Cabaz de Natal são da Leonor, o que o torna num presente ainda mais singular.

Voltando às cookies de Natal: uma botinha leva dez bolachas, e custa 12€. Seja bonzinho, certifique-se de que estas são as únicas meias que vai oferecer neste Natal.

 

biscoitos de azeite 

Biscoitos de azeite 

para o natal 

 

Biscoitos de Azeite, cumprindo escrupulosamente a receita da avó Lourdes, que os fazia em todos os Natais.

De volta às raízes. É esse o lema da Quinta Mourisca de Alendouro, de onde vem o azeite que escolhemos para os nossos biscoitos, com um admirável teor de acidez de 0.21%! Obrigada, Quinta Mourisca! Acreditamos nos métodos de produção natural, e celebramos convosco a certificação biológica que ganharam para os vossos olivais.

Foi a Leonor Oliveira que ilustrou o cartucho de biscoitos feito em papel costaneira, aquele que se usa para embrulhar o bacalhau.
Ilustrou todos os paparicos que farão parte do nosso cabaz de Natal.

A Azeitonita não quer ser vista, por algum fantasma do passado, como um velho Scrooge: “A tight-fisted hand at the grindstone, Scrooge! A squeezing, wrenching, grasping, scraping, clutching, covetous old sinner!”
Por isso vamos oferecer um dos nossos cabazes, num GIVEAWAY, a ser lançado durante o próximo fim de semana. Bah! Humbug! 



Cada cartucho com uma dúzia de biscoitos custa 5€.

formigos 

formigos 

 

Formigos, feitos pela receita da avó do Fial.
Não "é Natal" se eles não estiverem, primeiro, ao alcance do nosso olhar, depois, no palato, que faz o truque de ligar todos os natais num fio longo, muito longo.

São feitos com pão, muitos ovos, amêndoa, leite, açúcar, sultanas douradas a decorar.

É oficial, iniciamos a quadra natalícia na Azeitonita!

feira do livro
 

porto

torga,

e empadas de

cozido à portuguesa

 

A Azeitonita foi à Feira do livro.

Trouxe da livraria TRAGA-MUNDOS  "O senhor Ventura", que é o andarilho em nós, a gritar para fora das páginas  - “Vamos ou não vamos?”. 

 

As convicções de Miguel Torga sobre liberdade e identidade alcançam - nos ainda no seu varrimento de farol.

 

Não admira que a comida nativa apareça como forma de “encontrar pé no movediço chão da vida” no correr das andanças do senhor Ventura:

 

“O bacalhau à Gomes de Sá, o chispe, o feijão com orelheira de porco, a chanfana, a meia-desfeita e outras mais maravilhas do paladar passaram a ser comida em Pequim”, pitéus feitos com material que vinha diretamente de Portugal, por Macau. Isto, há quase cem anos.

Os gatafunhos com que o Pereira, que era Minhoto, escrevia os dizeres da ementa da casa de pasto num bairro duvidoso de Pequim, passaram a ser “como um sinal de David, entre eles e os outros portugueses desgarrados por tais paragens”.

 

A Azeitonita pega no Cozido à Portuguesa e mete-o dentro de empadinhas, como homenagem a todos os traga-mundos que sabem que comida é identidade, e que “há uma solidariedade que nada pode destruir entre a pedra rolada e a penedia de onde saiu”.  

 

Vão à livraria Traga-Mundos, falem com o António e perguntem-lhe o que achou das nossas empadas de Cozido à Portuguesa. Comprem-lhe livros.

 

Leitura é sustento. Como a comida.

dia dos avós 

bolachas para os Avós

 

Dia dos avós, com bolachas de gengibre e canela. 


Para oferecer numa caixa em formato de Casa, que evoca o que os avós são para nós - o lugar do que nos é familiar, aconchego, memórias, identidade. E boa comida.

Quando juntamos cozinhados, avós, e o ofício de fazer casas, apuramos alguns denominadores comuns - um deles, é a necessidade de fazer devagar. 


Num mundo em que estamos a andar depressa demais, a Azeitonita quer assinalar o dia planeado para homenagear este tipo de adulto paciente☺️, compreensivo e carinhoso. 

Vamos lá paparicar aqueles que sempre nos mimaram!

 

 

 

Disponível para encomenda em caixa-Casa com 8 bolachas (12€)

  • para os Avós

  • só para o Avô

  • só para a Avó

festas de S. João 2021

cupcake - manjerico

 

Cupcake -manjerico para o dia mais apetecido do ano!

A cidade está à espera do dia mais longo, e da noite de maior diversão.

Como se vê nas cascatas de S. João, esta é a celebração de toda uma comunidade, da grande aldeia colorida e cheia de ofícios e edifícios, do seu rio e da faina à volta dele, dos seus barcos e pontes, de uma vitalidade que nos diz muito sobre a nossa identidade.

A Azeitonita quer participar na celebração do solstício de Verão, festejar a alegria das colheitas 🙃 e da luminosidade, honrar a sua matriz mediterrânica.

O nosso manjerico tem “terra” de chocolate, cobertura de brigadeiro com coco, e quadra de boa rima.
Por melhor que o “regue”, não vai conseguir mantê-lo até ao ano seguinte.



Disponível para encomenda em boxes de quatro cupcakes, com vaso de terracota (box10€).

 

Fogo de artifício, candeias de S. João, balões iluminados a subir pelo céu, fogueiras que se saltam, o presenciar do nascer do sol. 

É o antigo culto do sol e do fogo , que ainda ecoa.

 

A fertilidade e a abundância celebram-se com alegria, e têm os seus símbolos nos ramos de cidreira e limonete que as mulheres esfregam na cara dos homens que passam, no alho-porro que representa a fecundidade masculina, nas orvalhadas em que as jovens se rebolavam nos campos de Cedofeita para serem férteis, nos banhos de mar ou de rio pela madrugada. 

 

A ligação da festa de S. João aos ritos de fertilidade ainda nos anos 70 era comprovada pelo pão que se vendia nas Fontaínhas em forma de falo. A Azeitonita é mais envergonhada, e vai buscar o aromático manjerico para doce de S.João. 

 

O nosso cupcake-manjerico pode ser acompanhado por chá de manjericão, que tem fama de ajudar as pessoas mais tímidas a libertarem-se. É assim que queremos contribuir para um S. João mais doce e solto.

 

festejar o dia da mãe 

camélias brancas

 

A minha mãe gosta de camélias. Brancas.
Fiz-lhe esta versão paparico, para o dia da mãe.

O interior é fofo e macio, com sabor a limão. 

Gostava de montar uma banquinha na rua e vender estas camélias de dia da mãe, como se fossem flores. Não é permitido.
Assim, esta é a minha quitanda possível. 
Desta forma bem menos directa, só posso vender caixinhas de seis. Contudo, qual é a mãe que merece menos do que uma bonita caixa feita por mim, com seis saborosas camélias? 

Dedico este doce a todas as mães, que são como grandes montanhas ternas.

25 de abril

Celebrar uma data especial 

cravos de abril

 

Alguma vez comeu um cravo?

Inauguramos a Azeitonita numa data especial, com queques vermelhos como os cravos de Abril.

O interior também é vermelho, aveludado, em massa de “Red Velvet”.

Este é o nosso tributo material para “dar mais força à liberdade”.

Aquilo que é capaz de unir pessoas universalmente, além da comida, é a música.

E se comermos um cravo neste dia e repararmos que estamos a entoar uma melodia?

 

Não será de estranhar.

Como nos cantava Adriano, “há sempre alguém que semeia canções no vento que passa.”

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