🥕Será reprovável procurar saber qual o melhor “Bolo de Cenoura, Noz e Gengibre” da cidade do Porto, e fanfarronice dizer que é o da Azeitonita?
Passará esta busca de vulgar manobra de marketing🤑?
E se for antes uma louvável necessidade de produzir ordem neste mundo em pantanas?

Para quê investir recursos a cada ano que passa no esforço de apurar com exatidão qual o melhor pastel de nata da cidade de Lisboa?
Talvez porque somos inundados por uma rara confiança existencial quando nos juram que basta rumar placidamente em direcção à Amadora, fazendo pontaria à Confeitaria da Glória, para termos a mais estimulante das experiências com um pastel desta natureza. Isto, durante todo o ano de 2024. Protegidos de qualquer perniciosa dúvida ou ambiguidade nesta empreitada. Na posse de um cânone.

Já o state-of-the-art da massa folhada vem nos últimos 80 anos (!🫢) inteirinho da Moura, de Santo Tirso, de onde nos chegam OS Jesuítas.

É da mão de Olga Cavaleiro que aceitamos o pastel de Tentúgal, na pastelaria Afonso, sem que qualquer controvérsia nos atravesse o espírito.

É desplante 😤aflorar a tese das bifanas, são manifestamente na Conga, e para o bolinho de bacalhau vai-se à taberna de Santo António em Miragaia.
O melhor pão de ló do universo vende-se na margem esquerda do Douro, na aldeia de Folgoso, feito pela família Oliveira, mas pode o cidadão dirigir-se ao Time Out Market de Lisboa, ou ao Príncipe Real, tal é o alcance das certezas. Até o Continente já sabe, e por isso o põe à disposição.

Note-se agora a diferença do sentimento que surge quando confessamos não se ter apurado ainda se o melhor arroz de cabidela do Porto é no Chanquinhas ou no Buraco😳! Mesmo estando as possibilidades depuradas até 2 unidades, não há fumo branco, cismamos no reino da ambivalência.

É do interesse de todos os que procuram rigor saber se o melhor “Bolo de Cenoura, Noz e Gengibre” do Porto é o daquele sítio que te veio agora à cabeça ou o da Azeitonita.

☝️ A Azeitonita tem todo o gosto em facultar prova, façam as vossas encomendas.